Nossa, quase um mês que não
posto! Mas, desta vez, foi por não poder mesmo. Na verdade ainda não estou
podendo, quem está atualizando o blog neste momento é a minha sobrinha Camila,
enquanto eu dito, ela vai digitando. Arrumei uma boa assistente... rs.
Desde o dia 5 de dezembro, comecei
a sentir dores fortes no pescoço que foram se irradiando para o ombro e braço
esquerdo. Fui ao plantão médico, e fui recomendada a fazer um tratamento com remédio
e compressa de água quente para relaxar os músculos, que provavelmente estavam
tensionados. Desde então, não tenho conseguido usar o lado esquerdo do braço. Nem mesmo para fazer coisas do cotidiano, como
lavar e pentear o cabelo, sem sentir dor.
Como moro sozinha em Curitiba,
acabei vindo para a casa dos meus pais, além de eles me ajudarem a fazer as
coisas, aqui além do carinho da mamãe e do papai, tem também a comida gostosa e
saudável da mamãe.
Durante esses dias, fiz as
compressas de água quente (comprei uma bolsa de água quente em forma de porquinho, não é uma graçinha?) e continuei tomando o medicamento recomendado pelo
plantonista que eu havia ido, porém, a dor permaneceu.
Nos demais dias além de eu não me
exercitar, estava de “chico”, morrendo de vontade de devorar tudo o que vinha
pela frente, principalmente doces. Mas resisti bravamente a chocolates e
refrigerantes, conseguindo seguir o desafio que tinha me proposto de evitar
estas coisas, bem como bebida alcóolica (tomando remédio daí que eu não posso
mesmo).
Um pouco antes de vir para a casa
dos meus pais, estava também buscando um tratamento odontológico, por sentir também
muita dor na mandíbula. Segundo os profissionais que consultei a dor no ombro e
braço poderia estar diretamente relacionada á dor mandibular (o que eles chamam
de D.T.M – Disfunção da Articulação Temporomandibular) e que provavelmente
teria que operar. Então, além de estar no ciclo-menstrual, sem poder me
exercitar, fiquei apavorada por ter que me submeter a uma cirurgia tão delicada
e agressiva (cirurgia ortognática). Claro que descontei tudo na comida!!!
Aproveitei que estava na cidade
onde me criei e fui consultar meu ortodontista que me acompanhou dos 9 aos 22
anos, para saber a opinião dele quanto ao meu problema mandibular, e saí de lá,
bem mais aliviada pois ele me explicou que no meu caso não adiantaria operar,
sem mudar os hábitos posturais da musculatura (língua), a cirurgia faria
aliviar a dor mais rápido, mas que eu teria que fazer um tratamento de qualquer
maneira. Poderia fazer o tratamento acompanhado com o uso de aparelho, sem
fazer a cirurgia, que teria o mesmo resultado, porém, seria mais trabalhoso e
mais demorado, mas menos agressivo e com menos efeitos colaterais do que uma
cirurgia. Usou como exemplo, o caso de quem procura fazer uma cirurgia bariátrica
para resolver o problema da obesidade, ao invés de levar mais tempo para
emagrecer, mudando os hábitos alimentares e com uma rotinha de exercícios. FOI
O SUFICIENTE PARA ME CONVENCER A NÃO OPERAR E QUERER USAR APARELHO.
Nunca fiquei tão feliz em saber
que voltaria a usar isto aí do lado (foto retirada da internet).
O Dr. Tanaka (o ortodontista que
fui) falou que as dores no ombro e pescoço aliviariam com o uso do aparelho,
mas, se a dor fosse muita, era melhor procurar um especialista. Foi o que eu
fiz, mesmo sendo quase recesso de natal, consegui marcar com um especialista de
cotovelo e ombro. Expliquei todo o meu problema e informei os remédios que
estava tomando até então e o diagnóstico foi certeiro, estou com hérnia de
disco na cervical, podendo ter sido causada por stress e tendo direta ligação
mesmo com o problema mandibular. Receitou corticoides, o uso de um colar de
espuma por alguns dias e sessões de fisioterapia para aliviar a dor. Evitar
usar ambos os braços tanto para digitar, tanto para escrever e não ficar muito
tempo vendo televisão, pois contrai muito o pescoço. Por ser fim do ano, não
consegui marcar horário com o fisioterapeuta, mas hoje tomarei a última injeção
de corticoide, a dor está bem menor.
Diante disto tudo, fica meio
óbvio que não correrei a São Silvestre, estou bem chateada com isto, como
também por ter tirado estes dias para estudar e não estar conseguindo como eu
gostaria e deveria, por não poder escrever e ficar muito tempo na mesmo
posição. Mas, acho que devo dar graças a Deus por poder ter com quem contar
nestas horas que ficamos tão dependentes de outras pessoas.
Após ter passado a preocupação de
ter que fazer uma cirurgia e o período menstrual, consegui voltar a controlar a
alimentação, já vendo o resultado na balança, já estou quase com o peso que
estava antes de viajar para a Europa e estou com 95 centímetros de cintura.
UM BEIJO E TENHAM TODOS UM FELIZ
NATAL.
TIA RÊ (via Camila Dias Paiva, a sobrinha)